TUDO DESCULPA…
Se você é infeliz no casamento ou no trabalho, não culpe o marido, a mulher ou o chefe, culpe-se.
Sim, eu sei, dói muito apontar contra si mesmo o dedo da responsabilidade. Mas não há outro jeito, as pessoas nos fazem o que um dia, ou quase sempre, as deixamos fazer.
Há quem culpe o colégio ou a faculdade por sua incompetência como estudante ou como profissional. Desculpa. O aluno faz a escola, o profissional faz a sua competência profissional. E a base desse sucesso é a vontade, é a transformação de limões em limonadas na vida. O mais é dissimulação.
Acabo de ler sobre Kurt Masur. Isso mesmo, Kurt Masur, o maestro alemão de 83 anos. Masur estuda sobre Beethoven desde os 6 anos de vida, portanto, há 77 anos. E Beethoven não chegou a viver 60 anos…
Quer dizer, o maestro, que é o maior regente do mundo das músicas de Beethoven, estuda há mais tempo a vida do grande compositor do que tempo de vida teve Beethoven sobre a terra. E sabes o que diz Masur sobre todo esse conhecimento? Diz que é muito pouco, que vai aproveitar os anos que lhe restam de vida para conhecer um “pouco” mais sobre o famoso compositor surdo…
É isso, e é assim. Os apaixonados pelo que fazem, os indômitos da vontade, nunca se deixam conformar pelo que sabem, querem sempre mais, buscam a inalcançável perfeição. Só assim alguém pode ser grande no que faz. Mas vá dizer isso para esse povinho que anda pelas escolas e pelas universidades, vá. Os professores (?) se defendem de sua incompetência dizendo que ganham pouco, e os jovens dizem que estudam em maus colégios e universidades. Todos mentem, o que não querem é aprender, ser. E afinal, tudo é possível aos que creem, não é verdade? Aos que creem…
ELAS
Toda vez que posso, faço a pesquisa. Ontem estive outra vez no shopping. Perguntei à moça da limpeza, – E elas no banheiro? – “Um horror, “seo”, Prates! São sujas, fazem horrores no banheiro, depois saem a passo, quem as vê lá fora não diz”. Que horror, digo eu. E essas sujas ainda acham com quem casar…
EDUCAÇÃO
Diz um médico na Folha – “Quase 75% das crianças e dos adolescentes brasileiros que tomam remédios para déficit de atenção não tiveram diagnóstico correto”. E eu digo que não existe essa tolice de déficit de atenção, existe falta de rédeas e de vontade.
BALCÃO
Em razão de minhas palestras, faço muitas pesquisas. Uma delas, no comércio, me diz que garotas, mulheres, nos balcões de lanchonetes ou de padarias são péssimas. Atendem mal, sempre mal-humoradas. É a regra. Rua!